As OTAs (Online Travel Agencies) transformaram a forma como o setor hoteleiro opera. Em pouco tempo, passaram de solução a dependência. Hoje, para muitos hotéis e pousadas, grande parte das reservas vem dessas plataformas. E com elas vêm as comissões, a disputa por preço e a perda de controle sobre a comunicação com o cliente.
Mas existe um caminho diferente. Um caminho onde o seu hotel atrai os próprios hóspedes, constrói sua autoridade e vende direto, com mais lucro e mais controle. Esse caminho é o tráfego pago.
Enquanto as OTAs concentram poder e cobram por visibilidade, o tráfego pago devolve ao hoteleiro o protagonismo do próprio negócio.
Quando você investe em campanhas bem estruturadas, consegue impactar diretamente quem está procurando exatamente o que você oferece — sem precisar entrar em guerra de tarifas, sem pagar 20% a 30% de comissão por reserva, e principalmente, sem depender de um intermediário que dita as regras.
É claro que as OTAs têm seu papel. Elas geram volume, oferecem escala, funcionam como vitrine. Mas quando seu hotel depende exclusivamente delas, o risco é alto. Você perde margem, perde relacionamento com o cliente e, muitas vezes, perde o controle sobre a própria reputação digital.
Com tráfego pago, a lógica é diferente. Você constrói uma base sólida de visitantes que chegam até você por desejo, não por algoritmo. Constrói um perfil forte no Google, redes sociais que comunicam sua identidade, um WhatsApp que recebe leads diretos. O hóspede não compara você com outros vinte ao mesmo tempo. Ele encontra o seu hotel, se identifica, e se sente seguro para reservar.
Além disso, campanhas de tráfego podem ser ajustadas para sazonalidade, tipos de público, promoções específicas e até períodos de baixa demanda — com muito mais flexibilidade do que as regras engessadas das plataformas.
O que muda quando você deixa de depender só das OTAs?
Muda a margem.
Muda o perfil do hóspede.
Muda o nível de autoridade do seu hotel no digital.
E muda o peso da tomada de decisão, que passa a estar nas suas mãos — e não nas regras de uma plataforma global.
Para o setor hoteleiro, o tráfego pago não é só uma alternativa. É um caminho de independência e crescimento real. É a oportunidade de transformar reservas em relacionamento e lucro em previsibilidade.
Quem vende direto, constrói marca.
E quem constrói marca, fica menos vulnerável a qualquer plataforma.
